domingo, 16 de março de 2014

Nada além

Fico me perguntando porque sempre me enfio nesse turbilhão de sentimentos. Não há nenhuma necessidade coerente para que eu passe por essas dúvidas, mas eu viajo nas emoções e me deixo levar pelas arestas que tenho abertas no peito. Tudo meio sem pensar, sem pesar...Tudo muito errado, eu sei. Para os olhos da maioria ser tão inconstante é crime inafiançável. E por esse motivo eu devo aceitar que me levem, me coloquem em praça pública e...

....dou a cara bater.

Ser a errante não é uma posição confortável, mas não consigo não sentir esse calor latente no peito... E um frio que só as paixões nos levam a sentir. É um misto de tudo que queima. O calor, o frio...O erro, a dor, a incerteza...

E nada que consciência me diga que é o certo consegue ser mais forte que essa infinita maneira de ser.

Nada.
Por hoje é isso. Amanhã? Não sei.


Um comentário:

Basta nada

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