segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Amém.

Antes de colocar tudo pra lavar, decidi despejar sobre o meu corpo o líquido frio para recuperar as energias perdidas. Sim, eu andava sem energia, respirando migalhas de vida e o sorriso estava guardado. Hoje, eu abri as janelas, deixei o sol entrar, vou jogar fora o que não serve mais e vou olhar mais pra mim. Porque só olhando pra mim vou poder enxergar o que importa do lado de fora. E nesses dias calados eu pude tomar consciência do que realmente importa. Que a vida é rara, que as pessoas boas são passageiras e que não há nada que substitua a paz no nosso dia.

Liguei o som, deixei o Belchior invandir cada canto desse lugar, deixei a música dominar o que ainda dói e estremer o que ainda resta para poder jogar fora. Disso tudo ficaram as experiências, a cicatriz e o respeito pelo destino. Percebi o quanto sou humana e quanto somos impontentes diante do que você faz e passa, porque a partir do momento que passa, não pertence mais a você e sim a vida. E essa você tem que respeitar

"E pela dor eu descobri o poder da alegria e a certeza de que tenho coisas novas pra dizer."



3 comentários:

  1. Isso aí! Continue com essa força que logo logo vai parar de doer!
    =1

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  2. e é difícil não é??
    Força!!!

    Beijinho

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  3. Eu odiava quando me diziam que a dor ensina. Minha mãe sempre falou que "a dor ensina a gemer". Eu não entendia isso.
    Mas hoje eu vejo que é só a dor que realmente nos faz crescer. A felicidade nos deixa meio parados... A gente não quer mexer ou mudar para ela não ir embora. Mas é a dor que mexe com a gente. Que muda. Que nos transforma em pessoas melhores, mais maduras, mais fortes.

    Força moçinha!
    Beijos

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