quarta-feira, 17 de setembro de 2008

viver é transcender


E então o passado coloca suas melhores vestimentas : as lembranças, se apresentando com grandiosidade e respeito que já lhe são peculiares. E eu fico a prestar a atenção, como uma criança que vê o circo passar, com tamanha curiosidade e satisfação, em ver aquilo que de mais maravilhoso se teve.
Por mais que doa ver estas lembranças que já não voltam, dentro de nós, invade um sentimento de alegria imenso, como se tivesse algo marcado, que aliás, está marcado.
O jogo de viver é constante, o aprendizado precisa ser contínuo como os dias que formam o calendário.
É como esperar um trem passar, e nessa estada na Estação precisamos conhecer passageiros, encontrar situações e aproveitar os momentos enquanto estamos ali, porque quando o trem parar ele irá nos levar pra outras estações onde estarão novas pessoas, e aquelas que se foram não mais veremos.
Assim é a viagem, complexa, divertida e tão nossa. tão transcendente a todo o resto. efêmera e feliz. pertencente ao nosso eu.
Mas, o que precisamos perceber, é que por mais que algo pareça distante, longe é um lugar que não existe.


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ps: baseado em algumas fitas VHS, onde estão gravados sorrisos que não vejo mais, crianças que já não são crianças. e histórias que se transformaram nas mais lindas lembranças.

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