sexta-feira, 4 de julho de 2008

Nada de mais

Era o ponto final que eu precisava.


Agora que vi com os meus olhos, pude acreditar, seu pensamento nunca foi meu.
Não nego que tive uma pontada de ciúme, de perda, do que não mais vai ser.
É igualmente verdade, que eu já não pensava com tanta frequência, mas mesmo assim é dolorido.
Qual paixão não correspondida é que não é?
Aqueles sonhos, mensagens em horários de sono, não significam mais nada.
Vivi um verão inacabado, tenho que perceber que estamos no inverno.
E graças a Deus acabou.
Não tinhamos nada, nunca tivemos, mas meu coração não queria entender,sei que ele esfriou com a revelação e comprovou.
Aquele fascínio inexplicavél, encantamento, não me fizeram bem, não trouxeram o que o amor promete trazer aos seus apaixonados.
É melhor sentir uma desilusão por inteiro, do que se vê sofrendo aos pedaços. Foi melhor assim, você me libertou e eu agora posso ver, não iríamos a lugar algum.
A culpa de toda essa história foi minha, preferi o passado, sem garantia de dar certo, atirei no escuro.
Só o futuro vai dizer se o que fiz foi o correto, não tenho nada nas mãos, mas a vida vai me oferecer novas oportunidades.
E como de forma errante eu já afirmei, eu posso dizer nesse instante:

Ninguém é só uma tentativa frustrada se ser feliz.

Cada um apresenta o seu momento de dar certo, e o meu não era com você,só isso.
Continuo torcendo na mesma intensidade por sua felicidade.




*eu segui meu coração
"Se minha Teoria da Relatividade estiver correta,
a Alemanha dirá que sou alemão
e a França me declarará um cidadão do mundo.
Mas, se não estiver, a França dirá que sou alemão
e os alemães dirão que sou judeu."

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Basta nada

Viver é um momento. Contemplar.  Viver é um sopro. Lembro-me do primeiro contato com o morrer. Eu tinha cerca de cinco anos. De mãos...