sexta-feira, 29 de agosto de 2008


Foi uma noite estranha e fria, me sentia uma criatura invisível, sozinha, fiquei parada para tentar espantar a solidão dos meus pensamentos.
as lágrimas escorriam rápido, mas rápido do que eu desejava, sentia aquelas gotas quentes descer pelo rosto e uma dor apertada invadia o meu corpo.
Pedia em silêncio que alguém me tirasse dali, conversasse comigo e me dizesse meia dúzia de frases que pudesse me fazer para de chorar.
Era um pranto dolorido, solitário.
A música que eu ouvia me incetivava a soltar mais dessas gotas, e tudo parecia não ter fim.
Até que um sono cansado me invadiu, me levou para longe, e hoje de manhã posso ver as coisas mais claras, meu problema não é assim tão grande.
E eu não sou exatamente sozinha.

Enquanto eu chorava na penumbra do comôdo, Alguém segurava minha mão o tempo todo, eu clamava A sua presença, pedia com toda força que Ele não me deixasse e assim foi.
Me colocou no colo, e derramou dentro de mim a sua misericórdia.
Não sou exemplo pra ninguém, a dor que eu sinto serve para fortificar a minha alma, peço Perdão todos os dias e agradeço também.
Tenho um Pai finito maravilhoso, e um Pai Infinito que não me abandona em nenhum instante.



A vida é complexa para quem deseja que ela seja, se você olha os problemas sabendo que pode conseguir resolvê-lo, você pode.
é desse modo que Deus te ama.
Marília Leal Macedo

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