quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Crônicando





Resolvi escrever uma crônica, sem saber exatamente o que é, comecei minha tentativa. Arranjei um velho livro de português, li uns textos e a definição do que é uma crônica, no livro explicava assim : " é um texto leve,poético,crítico ou humorístico. Nela o autor coloca suas experiências pessoais e tenta refletir sobre a vida, o mundo, a sociedade(...)". Tomei um belo de um susto ao perceber que os textos que escrevi a vida toda achando que eram dissertações eram na verdade crônicas. Com essa reflexão sobre tipos de textos percebi o quanto nós complicamos a vida. Vivemos colocando nome em tudo, nas dores, nos momentos, nas imagens e até no que não se precisa, inventamos nomes. Acho que a maiorias das pessoas já pensou em algum instante da existência o porquê de tal coisa se chamar isso e não aquilo. Mas deixando isso de lado, e continuando o da busca pela crônica, vou viajando pelos autores consagrados como : Rubem Braga, Luis Fernando Verissimo e um bem contemporâneo Antônio Prata. Pois é, quanta coisa que se esconde em meio ao desconhecido. é tão bom perceber que existe muitos mundos de conhecimento além do nosso e ver que nossa visão fica pequenininha ao se enxergar a liberdade. Sem querer nada perfeito, vou colocar esse trechinho de Rubem Braga: " a vida bem que poderia ser mais simples.(...)Pra que beber tanta coisa gelada? antes eu tomava a água fresca na talha, e a água era boa(...)".

E assim vou deixando minhas palavras tão pequenas perto desses caras que passaram a vida toda escrevendo sobre a vida,que sabiam tudo e com a modéstia que é peculiar a maioria dos grandes, dizem que não sabem nada.

ps: a imagem não tem muito haver, mas é linda. achei em um blog q leio. e é isso,as coisas não precisam combinar, a vida é bonita assim,descomplicada.

"Não precisamos tomar nota de nada,precisamos apenas viver." Rubem Braga

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Basta nada

Viver é um momento. Contemplar.  Viver é um sopro. Lembro-me do primeiro contato com o morrer. Eu tinha cerca de cinco anos. De mãos...